OI - Pode ser um simples aceno de reconhecimento, pode ser o frio na barriga, pode ser a palavra dada sem olhar no rosto, pode ser a vontade, a saudade em duas letras, como também pode ser dado olhando diretamente nos olhos, pois ali esta o verdadeiro reconhecimento.
TCHAU- Pode ser o simples aceno de despedida, um levantar de mãos, um balançar de dedos, pode ser o satisfeito, o dolorido, o desabafo até, seja ele material ou emocional, a mentira forçada em verdade, pois despedidas serão sempre desmedidas.
Tem pessoas que dão o oi, tem as que dão o Tchau. Tem pessoas que ganham um oi, e outras, que levam um tchau.
Mas tem tambem raras pessoas que so se podem dar OI, por que são impossiveis de dar TCHAU.
quinta-feira, fevereiro 23, 2012
quinta-feira, fevereiro 09, 2012
Alma Nua
Ó Pai
Não deixes que façam de mim
O que da pedra tu fizestes
E que a fria luz da razão
Não cale o azul da aura que me vestes
Dá-me leveza nas mãos
Faze de mim um nobre domador
Laçando acordes e versos
Dispersos no tempo
Pro templo do amor
Que se eu tiver que ficar nu
Hei de envolver-me em pura poesia
E dela farei minha casa, minha asa
Loucura de cada dia
Dá-me o silêncio da noite
Pra ouvir o sapo namorar a lua
Dá-me direito ao açoite
Ao ócio, ao cio
À vadiagem pela rua
Deixa-me perder a hora
Pra ter tempo de encontrar a rima
Ver o mundo de dentro pra fora
E a beleza que aflora de baixo pra cima
Ó meu Pai, dá-me o direito
De dizer coisas sem sentido
De não ter que ser perfeito
Pretérito, sujeito, artigo definido
De me apaixonar todo dia
De ser mais jovem que meu filho
E ir aprendendo com ele
A magia de nunca perder o brilho
Virar os dados do destino
De me contradizer, de não ter meta
Me reinventar, ser meu próprio Deus
Viver menino, morrer poeta
Quando a pancada continua batendo na cabeça, foi qdo vi isso do Vander Lee
Não deixes que façam de mim
O que da pedra tu fizestes
E que a fria luz da razão
Não cale o azul da aura que me vestes
Dá-me leveza nas mãos
Faze de mim um nobre domador
Laçando acordes e versos
Dispersos no tempo
Pro templo do amor
Que se eu tiver que ficar nu
Hei de envolver-me em pura poesia
E dela farei minha casa, minha asa
Loucura de cada dia
Dá-me o silêncio da noite
Pra ouvir o sapo namorar a lua
Dá-me direito ao açoite
Ao ócio, ao cio
À vadiagem pela rua
Deixa-me perder a hora
Pra ter tempo de encontrar a rima
Ver o mundo de dentro pra fora
E a beleza que aflora de baixo pra cima
Ó meu Pai, dá-me o direito
De dizer coisas sem sentido
De não ter que ser perfeito
Pretérito, sujeito, artigo definido
De me apaixonar todo dia
De ser mais jovem que meu filho
E ir aprendendo com ele
A magia de nunca perder o brilho
Virar os dados do destino
De me contradizer, de não ter meta
Me reinventar, ser meu próprio Deus
Viver menino, morrer poeta
Quando a pancada continua batendo na cabeça, foi qdo vi isso do Vander Lee
Assinar:
Postagens (Atom)