E bem mais que ano passado.
Novembro é sempre assim
Um vermelho quente e as vezes um azul frio
Revejo imagens, reconheço musicas, gestos e olhares
Depois das seis horas
De muitas tardes
Eu vejo onde eu fui, quem eu fui e que nada foi perdido
Depois das seis da tarde
Eu penso na mesma porta que eu esperei
Sonhei, senti a presença...
Mas então outro Novembro terminou
Carros passam, pessoas vem e vão
Portas abriram, se fecharam, mudaram...
Depois das seis da tarde é quando tudo chega.