quarta-feira, dezembro 21, 2005


Queimei minha lingua, lingua de sapo, de trapo, sogra e de papo! Queimei a minha cara, minha vergonha e minha ínfima lucidez.  Sei que ja tinha dito que isso era passado, era vago, um zero à esquerda, mais esquecido que reserva de time B, mas la se foram as fichas, os dados jogados e apostados no vermelho nº 5.
Queria uma guerra das antigas, daquelas que se lutava por alguma coisa, daquelas em que nao se escondia, daquelas que se acreditava e enfrentava, daquelas que tinha uma princesa e um dragao, as vezes, era a mesma pessoa, tudo bem. Mas onde anda essa paixão?
Fui mau, me manda mais uma dose, sente-se aqui ao lado dos fantasmas, escute suas historias, venha ver a luz dos ponteiros juntos! É aqui que tudo acontece, onde tudo morre, onde passeia o bicho papão, onde somos todos convidados de Lestat.
Eu sei que fodeu, acabou a tequila e o arroz queimou, mas o que se faz quando não se tem muito a perder? Quando se para de jogar os milhos aos pombos? Continuo então aqui, nesse mesmo estado de torpor, nessa interperie de pensamentos sangrentos, fumacentos e etilicos.

3 comentários:

Anônimo disse...

nao some! nao some! nao some!

Anônimo disse...

quem és tu
quem será tudo isso
que nao vive
sem estar morto?

Anônimo disse...

"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfo e glória,mesmo espondo-se à derrota,do que formar fila com os pobres de espirito, que nem gozam muito nem sofrem muito , por que vivem nessa penunbra cinzenta que nao conhecem vitória nem derrota."

Theodore Roosevelt