quarta-feira, fevereiro 11, 2009

black+box

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Quantas cicatrizes ganhei
quando deixei você ficar
E quantas delas abri
Quando não te deixei ir?
Agora todo o meu nada
corre pra longe de você
como se fosse a primeira vez
perdi, como da ultima vez.
Aquela imagem presa na parede
não mais aparecem sorrisos
Um quadrado destoante do resto
mancha do tempo passado
Igual a nós.

21 comentários:

Anônimo disse...

olha, ja li vc triste, alegre, melancolico, chato, bebado..mas esse foi um dos mais inusitados, vindos de vc...bjo tico tico

Camila disse...

Quando um quer... é melhor deixar ir. Se for pra ser... sempre há volta!

Beijo

Luize! disse...

sei que é clichê mas, o que tiver que ser será, e o que tiver que vir, virá!

Claudia Gonçalves disse...

Apareço por aqui... Obrigada por sua visita ao canto. Estamos bastante ausentes mesmo, mas é a vida....

Se é pra ir, vá logo. Acredito que depois de rasgado, o remendo é pior.

Bjo.

Cláudia

Flor disse...

Eu já me senti tantas vezes assim...Quer dizer, eu ainda me sinto assim...=/
Lindo texto tico!

Olha, tenho dois selinhos p ti no meu blog, passa lá e pega! =D

Bjos!
=**

Cris Carvalho disse...

Um quadrado destoante do resto
mancha do tempo passado
Igual a nós.

hum... ^^

Anônimo disse...

LAmbida em ti

A n i n h a a disse...

Meu, de longe foi a melhor poesia que você fez!
Todo esse passado e presente misturados, e as cicatrizes...

Lindo mesmo
adorei :D

beijãoo!

Anônimo disse...

onde vai ser o rock aí em curitiba? to eu aqui na madrugada ouvindo bowie e tomando umas... a solidão pode ser uma boa companhia às vezes... bjos :)

Willa disse...

Por que ir.. Se pode ficar?!
:/


To com um blog novo..
http://ritmo-da-chuva.blogspot.com/
Passa lá!
Beijos^^

Lory TV disse...

Eu adoro o que você escreve! Desculpa a ausencia, to mais em inglês no www.theiceonthecake.blogspot.com

pequenos, mas singelos.

Anônimo disse...

queria ter essa sua habilidade para peomas.
só consigo traduzir meus sentimentos em prosa...

Anônimo disse...

hey, quantas cicatrizes você ganhou desde a última vez em que estive aqui?

Anônimo disse...

nossa, mas o bom é que cicatrizes sempre fecham, mesmo que demore. o que você escreveu me lembra um texto de caio f. de abreu..
“Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais -por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia –qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.” Sei que é grande, mas tua poesia ainda tem mais sentimento. beijos

Anônimo disse...

não tanto quando sua poesia.. (:

A n i n h a a disse...

não vejo a hora de ler outra poesia *-*

beijos

Mariana Dandara * disse...

já me senti assim.

Anônimo disse...

bom, a sua pode ser triste, mas consegue muitas vezes traduzir exatamente o que sinto... beeijos

Willa disse...

uma vida em preto e branco.

Anônimo disse...

mais e mais cicatrizes... cicatrizes de cicatrizes... quase não há pele. hey, ouve a minha rádio para se livrar delas um pouquinho... ou para que elas marquem mais fundo ainda: www.blip.fm/manoela

Margot Brasil disse...

Um quadrado destoante do resto
mancha do tempo passado
Igual a nós.
NUNCA VOU ESKECER ISSO.....